domingo, 22 de dezembro de 2019

Perspectiva: Professor Dr. Lucelmo Lacerda fala da revisão da PNEE.



Neste vídeo, postado em 04 de dezembro de 2018, o Prof. Lucelmo Lacerda, Doutor em Educação, Pós-Doutorando em Educação Especial pela USFcar, pesquisador em Autismo e Inclusão, analisa todo o documento de consulta para a revisão da Política Nacional.

Sempre vale a pena conhecer opiniões explícitas...


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=EXKHw0STnFM

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

POWER POINT SOBRE A PNEE APRESENTADO PELA Diretora Nídia de Sá da SECADI


Esse Powerpoint foi apresentado pela Profa. Nídia de Sá em sua apresentação na Câmara dos Deputados em 26 de Novembro de 2019. Caso vc tenha interesse em acessá-lo e baixar o mesmo, aqui está seu link:

POWER POINT> APRESENTAÇÃO DA PROFa. Nídia de Sá sobre a PNEE ainda não divulgada...


quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

PORQUE SOMOS CONTRA A ALTERAÇÃO DA PNEE?


RECEBI DE UMA COLEGA POR WHASTAPP, A QUAL POR SUA VEZ RECEBEU DE UMA ESTUDANTE. Não conhecemos ainda a procedência...

DENUNCIA LEPED: MEC QUER DESTRUIR A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO PAÍS

Recebi por whatsapp no dia 17 de Dezembro de 2019 o seguinte vídeo denúncia produzido pelo Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diferença - LEPED, coordenado pela Profa. Dra. Maria Teresa Mantoan da UNICAMP.

O Vídeo a seguir tem 9m43s e, conforme a descrição:


76 inscritos
INSCREVER-SE

O GOVERNO FEDERAL QUER IMPOR MUDANÇAS NA ATUAL POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA (MEC, 2008), O QUE PROVOCARÁ ENORME RETROCESSO EDUCACIONAL. ESTE VÍDEO É UMA DENÚNCIA E, AO MESMO TEMPO, UM MANIFESTO CONTRA MAIS ESTE ATAQUE À EDUCAÇÃO BRASILEIRA. VÍDEO PRODUZIDO PELO LABORATÓRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ENSINO E DIFERENÇA - FE - UNICAMP. BRASIL, DEZEMBRO DE 2019.



domingo, 15 de dezembro de 2019

Correção de dados publicados e Informações direto da Diretora Nídia (vídeo na íntegra) sobre o que está acontecendo com a PNEE!


As postagens dos dias 05  e 07 de Dezembro foram baseadas em um whatsapp (acompanhado de três áudios com voz feminina, mas não identificada) de uma colega e amiga de uma universidade nordestina que, por sua vez, recebeu os dados em uma lista (UFERSA). Ela tentou descobrir mais informações, mas não foi possível... Cabe destacar que a pessoa no áudio mencionava apenas ´pequenas mudanças efetuadas no documento´  MEC ao Conselho Nacional de Educação.

Os dados contidos nos áudios (anônimos) afirmavam que esta era a última e final versão do documento da nova PNEE, assim como informavam que dois outros colegas (Profa , Erenice e Prof. Chacon) estavam envolvidos no processo de revisão e (re)elaboração do referido documento. Como eu os conheço e respeito sua competência e seriedade profissional, resolvi ligar para ele/a após duas outras colegas (Profa. Marinalva e Profa. Rosângela) me enviarem email perguntando se o documento por mim postado era de fato ´a última versão e a final´.

Fui informada pelos colegas Chacon e Erenice que nenhum dos dois está envolvido nisso desde o ano passado, em torno da época em que a Profa. Patrícia Neves Raposo, exonerada do cargo de Diretora de Acessibilidade, Mobilidade, Inclusão e Apoio a Pessoas com Deficiência da Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação do Ministério da Educação, a partir de 1º de julho de 2019 (PORTARIAS DE 18 DE JULHO DE 2019 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, No. 2.059, publicada no DOU nº 138, sexta-feira, 19 de julho de 2019, Seção 2, Página 1) e substituída pela profa. Nídia Regina Limeira de Sá 

A situação agora é a seguinte, segundo as informações que consegui colher de fontes distintas:
·       
       (1) O documento da Política NÃO está mais no CNE, uma vez qu·       
       (2) A atual Diretora Profa. Nídia solicitou o documento para conhecer e rever se acordo com as novas orientações do governo federal
·       (3) O ´novo e ainda desconhecido documento da PNEE´ (parece) ainda não se tornou público ( e - eu acho - não vazou), mas também não terá a extensão em seu título: equitativa, inclusiva e ao longo da vida.
·       (4) Recebi informações (que ainda não confirmei na própria SECADI) que o documento da PNEE, com pequenas alterações (parece) estar agora no CONJUR (https://www.conjur.com.br/links/governo) para análise por causa de ações do Ministério Público (eu me lembro de uma sobre a qual postei informação aqui no BLOG) referente à PNEE

No dia 26/09/2019 às 09h35, houve uma audiência pública (REQ nº 186/2019) de autoria do Deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), realizada no Anexo II, Plenário 10, para tratar da Política Nacional de Educação Especial. Como convidadas participaram da audiência: NÍDIA REGINA LIMEIRA DE SÁ, Diretora de Acessibilidade, Mobilidade, Inclusão e Apoio a Pessoa com Deficiência, representando a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (SEMESP/MEC) e SUELY MELO DE CASTRO MENEZES, Conselheira da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE). Três horas após o evento, os slides de apresentação da PNEE nova estava disponível na rede web, o qual anexo a este post novamente.

Clique e acesse o documento COMISSÃO DE EDUCAÇÃO 6ª Legislatura - 1ª Sessão Legislativa Ordinária. ATA DA 43ª REUNIÃO ORDINÁRIA. AUDIÊNCIA PÚBLICA

ASSISTA AO VÍDEO NA ÍNTEGRA . Clique em: Audiência da Comissão de Educação na Camara
(3h39m)

Finalmente cabe destacar que a Professora SUELY MELO DE CASTRO MENEZES, conselheira do CNE e encarregada da PNEE, conforme Plano de Trabalho publicado (neste BLOG, clique em Plano de Trabalho do CNE) realizou/está realizando uma série de atividades (previstas na referida agenda) que inclui, formação de Grupos de Trabalhos, Audiências para Ouvir pessoas da sociedade civil e voluntários para trabalhar como consultores/as. De acordo com a informação que recebi, todas estas atividades são realizadas voluntariamente porque o CNE não tem recursos para tal. Dessa forma, as pessoas tendem a ser da região de Brasilia!

O arquivo sonoro da audiência, com detalhes de participação e perguntas pode ser acessado em:



sábado, 7 de dezembro de 2019

ACESSE O DOC. PNEE: EQUITATIVA, INCLUSIVA E AO LONGO DA VIDA (DEZ 2019)


Olá visitantes do BLOG PNEE 2018-2019...

Se você ainda não teve acesso ao documento da Nova Política Nacional de Educação Especial, clique no link abaixo para acessá-la e fazer o download.

PNEE Equitativa, Inclusiva e ao Longo da Vida

Boa leitura e dissemine nas suas redes sociais.


quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

NOVA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL... SERÁ QUE SAI DESTA VEZ???


FALA DE ANTONIO GÚTERRES, SECRETÁRIO GERAL DA ONU



Minha última postagem foi em 09/08/2019, portanto há pouco menos de quatro meses. Depois de muitas idas e vindas e falta de informação clara e aberta à sociedade brasileira, parece que a Nova (Velha) Política de Educação Especial vai sair, ser publicada oficialmente, mas como sabemos uma política constitui um documento orientador aos estados e municípios, por isso pode ou não ser seguida. Por exemplo, inúmeros municípios brasileiros nunca cumpriram a Política de EE de 2008, isto é, nunca implantaram salas de recursos multifuncionais. Ou seja, o que nos resta agora é PRESSIONAR OS MUNICÍPIOS PARA NÃO RETROCEDEREM E NÃO IMPLANTAREM SALAS ESPECIAIS OU ABRIREM NOVAS ESCOLAS ESPECIAIS. porque o MELHOR E MAIS EFETIVO PARA O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA e qualquer um de nós É A CONVIVÊNCIA REGULAR! VIVER E APRENDER JUNT@S PARA NOS DESENVOLVERMOS JUNT@S.

Acabei de encontrar uma apresentação de Power Point da Diretora de Acessibilidade, Mobilidade, Inclusão e Apoio a Pessoas com Deficiência do Ministério da Educação (MEC), Nídia Regina Limeira de Sá que foi apresentado agorinha mesmo (pelo que entendi) na Câmara dos Deputados/as. Vã ao Google, Escreva Política Nacional de Educação Especial, Nídia. Você encontrará entre a listagem o que se segue:
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11 min atrás - Diretora: Nidia Limeira de Sá ... O Plano Nacional de Educação (PNE) determina metas 2014 a ... Política Nacional de Educação Especial:.
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Clique no link a abaixe o PPT.


Agora passo à notícia publicada na Agência Brasil.

Governo deve (???) publicar nova Política de Educação Especial
Assunto divide especialistas

OBS. TEXTO EM AZUL SÃO MEUS COMENTÁRIOS
Publicado em 01/12/2019 - 18:30
Por Letycia Bond - Repórter da Agência Brasil  São Paulo

O governo se prepara para publicar um decreto alterando a Política Nacional de Educação Especial. 

A informação foi dada pela diretora de Acessibilidade, Mobilidade, Inclusão e Apoio a Pessoas com Deficiência do Ministério da Educação (MEC), Nídia Regina Limeira de Sá (vide abaixo dados sobre seu Currículo LATTES retirado do Escavador), durante sua participação no debate organizado pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados nessa semana. 

A primeira versão do texto foi elaborada em 1994. Seus termos, porém, passaram por revisão, ao longo dos anos. A edição de 2008 (Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva) pretendia torná-lo um instrumento de coibição de práticas discriminatórias contra pessoas com condições como deficiências intelectual, mental e física e Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). A perspectiva, então, era de que todos os estudantes deveriam estar "juntos, aprendendo e participando". O texto determina que a escola não deve reproduzir "padrões homogeneizantes". 

Promessa de ampliação

Em entrevista concedida à Agência Brasil, Nídia Limeira de Sá disse que o texto que será divulgado foi construído em conjunto com "entidades representativas e pessoas que representam o público da educação especial, por meio de muitas reuniões, audiências públicas e consultas públicas". 

De acordo com a diretora, a elaboração foi feita ao longo de dois anos.

Nídia classificou a política como sendo "a da flexibilidade para os sistemas educacionais". "Ou seja, não entendemos que a educação para pessoas com deficiência ou TEA deva passar única e exclusivamente pelas escolas inclusivas comuns. Essa política oferece a flexibilidade no sentido de os sistemas se organizar para poderem oferecer também, como alternativas, escolas especiais, classes especiais, escolas bilíngues [com aulas em língua portuguesa e Língua Brasileira de Sinais (Libras)], classes bilíngues", afirmou.

"Você pode conseguir melhores resultados para o público da educação especial em classes especiais ou escolas especiais. O foco dessa política estará na singularidade das pessoas, e não no grupo como um todo", completou. (Em outras palavras, o foco será NOVAMENTE colocado na deficiência, na ´incapacidade´e não na diversidade humana e nas oportunidades de desenvolvimento. E onde está escrito que pessoas com deficiência se beneficiam mais matriculados em escolas especiais? Que literatura/ Do século XIX até meados do século XX?)

A representante do MEC informou também que a política que entrará em vigor criará dois centros específicos: um para estudantes com deficiência físico-motora e outro para quem tem deficiência intelectual, motora e TEA. Perguntada sobre os planos de implementação, Nídia se limitou a dizer que o governo pretende priorizar capitais dos estados. (Ou seja, em um país onde as capitais já  possuem mais recursos porque tendem a ser mais desenvolvidas serão criados mais dois centros? E para que um Centro para pessoas com deficiência físico-motora? Qual será sua função? Oferecer e adaptar órteses e próteses para pessoas com deficiência física e oferecer fisioterapia, fono, TO e outras terapias para pessoas com deficiência motora? Mas isso não é função da saúde???)

Como uma das principais críticas às turmas e às escolas especiais é o fato de que poderiam contribuir para a segregação (NÂO... de que CONTRIBUEM! provocam a segregação social e impedem de acesso de tudo o que que vem com a convivência nos ambientes comuns da vida!), a reportagem perguntou a opinião da diretora do MEC sobre a questão. "As turmas separadas podem acontecer. Não são ilegais, nunca foram", respondeu. (De fato não é ilegal e elas  (escolas especiais e classes especiais) existem aqui e ali nos muncipíos e redes de ensino brasileiras, todavia, os estudos mostram que esta forma de organização da educação para a população de crianças, jovens e adultos com deficiência NÃO funciona, não é a melhor e nem a mais efetiva para o desenvolvimento integral das pessoas com deficiência) 

"A gente não quer que essa política signifique retrocesso em nenhuma das conquistas da inclusão escolar", afirmou. "Temos satisfação de dizer que a nossa política é plenamente adequada aos marcos legais da educação inclusiva." (O governo federal pode não querer retrocesso, mas será se a política assume explicitamente esta possibilidade, não houver recursos para promover os necessários apoios e incentivos á formação docente (de sala de aula regular e sala de recursos. Não tem como não prever a retirada dos governos estaduais e municipais do caminho da inclusão educacional que estava em curso no país, mesmo que ainda capenga, mas até isso é parte do processo de mudança de cultura.)


Ensino comum

(Uma grande e relevante) Parte dos especialistas em educação defende a matrícula de todos os alunos em instituições de ensino comum é o caminho ideal. "A gente percebe (Uma Dra em Educação não pode perceber nada, ela deve ter fundamentos robustos oriundos de evidencias científicas para afirmar o que quer que seja) o quanto essa possibilidade de estarem frequentando espaços comuns como qualquer outra pessoa (Não é uma possibilidade é um direito!) é benéfico para o desenvolvimento deles, e isso a gente não pode perder de jeito nenhum" (´[E fundamental, não é somente benéfico... Esse é um argumento assistencialista!), disse Roseli Olher, supervisora de Atendimento Educacional Especializado do Instituto Jô Clemente, como é chamada agora a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Paulo.

Ela explicou que o trabalho gratuito realizado pela Apae, em parceria com a prefeitura de São Paulo, tem o objetivo promover a inclusão dos alunos com deficiência em turmas de ensino comum. Disponível para estudantes com idade entre 4 anos e 17 anos e 11 meses completos, o atendimento é feito por pedagogos especializados ou em educação inclusiva, ou em educação para pessoas com deficiência intelectual. Ao todo, atualmente, aproximadamente há adesão de 300 alunos.

A equipe faz visitas periódicas - duas vezes por semana - às escolas para verificar se os alunos estão realmente assimilando o conteúdo transmitido e se têm problemas com concentração ou relações interpessoais com seus colegas e professores. Cada encontro tem duração de uma hora e meia e é sempre marcado em um horário do contraturno escolar, para que a presença do aluno esteja garantida.

Segundo a pedagoga, o texto da política nacional que está sendo preparado não passou por consulta ampla a movimentos ligados à causa. 

"De que forma será feita a avaliação para definir o destino dessa pessoa [com deficiência ou TEA], se deve estar no espaço comum?", questionou.

"[A matrícula no ensino comum] é benéfica tanto para a pessoa com deficiência quanto para a pessoa sem deficiência. É esse convite ao respeito à diversidade, as diferenças", disse. 


Edição: Carolina Gonçalves
(Na minha opinião, este artigo de Carolina Gonçalves é fraco porque faz um pequeno recorte da situação complexa que envolve a PNEE nova e porque usa apenas a experiência (limitada) de uma única organização, que tem como história a educação segregada (APAE-SP) e desconsidera inúmeras  experiências de redes de ensino em parceria com os municípios que promovem de forma exitosa a inclusão escolar) 
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Nídia regina Limeira de Sá
Professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atuou como docente nas Faculdades de Educação da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Universidade Federal da Bahia, e da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Estágio Pós-Doutoral na Universidade Federal da Bahia. Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Mestre em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela Universidade Federal do Amazonas; Bacharel em Psicologia; Licenciada em Psicologia. Atuou como Chefe do Departamento de Letras-Libras da UFRJ; foi Vice-Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da UFAM e Vice-Diretora da Faculdade de Educação da UFAM; foi presidente da Comissão de Criação e Implantação do Curso de Letras-Libras da UFAM, coordenou a Comissão de Inclusão e Acessibilidade da UFAM; dirigiu o Departamento de Políticas e Programas Educacionais da SEDUC-AM, dirigiu a Coordenação de Desenvolvimento Humano da Pró-Reitoria de Desenvolvimento de Pessoas da UFBA; foi Avaliadora Institucional do INEP/MEC. Atuou como uma das representantes da FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos) no GT de Elaboração de Subsídios para a Política Nacional de Educação Bilíngue de Surdos (SECADI/MEC). Atual Secretária Adjunta da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

RESULTADO DA APURAÇÃO

Candidata ao cargo de Deputada Federal no Rio de Janeiro pelo REDE, Nidia de Sá obteve 1.902 votos totalizados (0,02% dos votos válidos) mas não foi eleita nas Eleições 2018.

SITUAÇÃO:NÃO FOI ELEITA
VOTOS:1.902 (0,02% dos válidos)
Fonte: https://www.escavador.com/sobre/450703/nidia-regina-limeira-de-sa -  Informações coletadas do Lattes em 21/10/2019
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Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2019-12/governo-deve-publicar-nova-politica-de-educacao-especial

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

MANIFESTO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - FEDERAÇÃO DOWN


Manifestação em Defesa da Educação Inclusiva
Posted on agosto 07, 2019 by federacaodown InNotícias

Vitória/ES, 05 de agosto de 2019

A Sua Excelência, a Senhora
Deborah Macedo Duprat de Britto Pereira
Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão
SAF SUL, Quadra 4, Conjunto “C” Bloco B Sala 304 – CEP: 70050-900 – Brasília – DF
Tel.: (61) 3105-6001

Em 2018, o Ministério da Educação (MEC) anunciou que alterará a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva – PNEEPEI (MEC, 2008).
Para tanto, foi realizada em 16 de abril de 2018, em Brasília, uma reunião organizada pela Secretaria Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – SECADI. 

Percebeu-se que a reformulação proposta pelo MEC não trata apenas de uma atualização da PNEEPEI, mas de uma mudança de perspectiva sobre a política de inclusão no país.
Após a realização desta reunião sem a menor representatividade, uma vez que foram excluídos do debate os educadores, as universidades, os pesquisadores, os movimentos sociais, os sindicatos, as famílias, as pessoas com deficiência, os operadores do direito e as instituições que defendem a inclusão escolar, o MEC colocou em consulta pública um texto-base sem legitimidade, a fim de tentar dar ares de “democrático” a um processo viciado.

Assim, além de o rol de participantes da referida reunião deixar evidente a falta de pluralidade do debate inicial que precedeu a consulta pública, na pressa de concluir o processo ainda na gestão anterior, o governo federal deu um prazo exíguo para a participação da sociedade: de 06 a 21 de novembro de 2018. Apenas quinze (15) dias foram insuficientes para divulgar a consulta e permitir plena participação, considerando o extenso trabalho exigido para preenchimento dos campos obrigatórios e ainda o fato de que dentro desse prazo estão dois feriados (15 de novembro e, em alguns locais do país, 20 de novembro).

O texto apresentado intitulado “Política Nacional de Educação Especial Equitativa, Inclusiva e ao Longo da Vida”, além de excluir do nome da Política o termo “na perspectiva da educação inclusiva”, revela seu caráter revisionista e também evidencia não uma “atualização” do texto em vigência, mas a supressão dos avanços alcançados a partir da PNEEPEI de 2008. Observa-se também um distanciamento do conceito de deficiência constituído na Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, que hoje é parte de nossa Constituição Federal. Entre outras reformulações, ao alterar a concepção de educação inclusiva que dispõe que alunos com demandas específicas sejam matriculados em classes comuns junto aos demais, a possibilidade da “liberdade de escolha” (conforme foi apresentada) e a diversificação dos espaços de atendimento especializado aos estudantes fora da escola comum são temerárias, pois assumem a dimensão de retrocesso com o retorno às escolas especiais. Nessa perspectiva, a proposta de inclusão deixa de ser uma modalidade de ensino transversal, na qual, como garante o PNEEPEI, as atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado complementam e/ou suplementam a formação dos alunos, e não substituem a sala de aula comum. Possibilita assim, dentre os pontos mais graves, o retorno do modelo de escolas e classes especiais, ou seja, da segregação e exclusão de seres humanos.

Outra mudança significativa é sobre a concepção do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e o papel do professor de AEE. A proposta do MEC reduz a Educação Especial ao AEE. Por outro lado, o PNEEPEI orienta a oferta do AEE e a sua institucionalização no projeto pedagógico da escola. Ou seja, o AEE se realiza, na sua totalidade, na articulação entre o professor da sala de aula comum com o professor do AEE, que devem identificar e discutir as necessidades e habilidades de cada criança com o objetivo de eliminar as barreiras que dificultam o desenvolvimento do potencial das pessoas com deficiência.

Nesse sentido, o papel do professor de AEE não se restringe à atuação na Sala de Recursos Multifuncionais, como apresentou o MEC durante a reunião, mas é sobretudo um articulador dos diferentes atores envolvidos nos diversos ambientes da vida da pessoa com deficiência. Não cabe, como parece apontar a nova Política do Ministério da Educação, ao professor de Educação Especial planejar e executar o conteúdo curricular, substituindo o professor de sala comum.

Salientamos que existem ainda outros pontos que merecem atenção e destaque em uma pauta de intensa discussão e que para qualquer proposta que envolva reforma de uma Política de tamanha abrangência, é imprescindível a realização de reuniões que garantam debate efetivamente amplo e democrático.
Ressaltamos então que qualquer texto-base que tenha sido elaborado por um grupo restrito e não representativo não tem respaldo para ser apresentado por meio da consulta pública, conforme foi realizado.

Cabe ressaltar também que na ocasião que precedeu a referida consulta pública, diversas entidades e instituições se posicionaram criticamente às mudanças. Dentre elas estão a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD); a Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj); a Associação dos Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência (Ampid); a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE); o Grupo de Atuação Especial de Defesa da Educação (Geduc) do Ministério Público Estadual da Bahia; o Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil (Mieib); o Departamento de Educação da USP de Ribeirão Preto; a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB de Campinas; o Grupo de Estudos e Pesquisas em Aprendizagem e Inclusão da UnB; Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diferença (LEPED); Associação Brasileira de Pesquisa em Educação Especial (ABPEE) além de professores e coordenadores pedagógicos de redes estaduais e municipais e de centros de pesquisas de várias universidades brasileiras.

Nesse contexto, reivindicou-se que nos diálogos organizados pelo MEC e que tenham o objetivo de debater as propostas de alterações na PNEEEI não somente sejam apresentadas amplamente as razões para a alteração da atual Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva Inclusiva (2008), motivo da consulta pública mas que sejam envolvidos os diversos atores, como professores, gestores públicos, sindicatos, movimentos sociais, entidades, universidades, entre outros que se ocupam do debate dos avanços da PNEEPEI no país.

No entanto, contrariando todas as reivindicações que clamam por participação democrática nas discussões acerca da PNEEEPEI, foi realizado na data de hoje, 05 de agosto, no horário de 9h as 11h, na sala 126 do Conselho Nacional de Educação, um evento intitulado “Inclusão Educacional: políticas, caminhos e possibilidades” convocado pela relatora da Comissão que trata a Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial. Novamente preocupa-nos a pouca representatividade das entidades que atuam no âmbito da inclusão educacional brasileira neste ato.

Diante do exposto e considerando que: o governo federal não pode retroceder no cumprimento do direito à educação das pessoas com deficiência; que a PNEEPEI é uma conquista histórica da sociedade brasileira; a inclusão escolar de pessoas com deficiência é um fato, porque a educação especial deixou de ser uma modalidade substitutiva do ensino comum para pessoas com deficiência, tornando-se uma modalidade transversal e complementar/suplementar da formação do aluno com deficiência; que a atual conjuntura política não permite mudanças e atualizações na política de educação especial; e que há falta de transparência no processo de “atualização” da PNEEPEI, solicitamos ao Ministério da Educação:

1. Tornar sem efeito qualquer decisão que tenha sido tomada e/ou encaminhamento que por ventura tenha surgido a partir do evento “Inclusão Educacional: políticas, caminhos e possibilidades” convocado pela relatora da Comissão que trata a Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial e realizado com pouca representatividade em 05 de agosto de 2019, no horário de 9h as 11h na sala 126 do Conselho Nacional de Educação;

2. Agendamento de reunião com especialistas do Ministério da Educação, centros de pesquisa e entidades representativas para que, em ato democrático, discuta-se a necessidade ou não de elaboração de diretrizes que possam garantir o que já está definido na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva de 2008 – PNEEPEI/2008 e nas normativas publicadas pelo próprio Ministério da Educação ao longo dos últimos anos.

3. Não alteração da PNEEPEI, que está em plena implementação e que, em seu décimo ano de execução, já apresenta avanços significativos, analisados por importantes instituições de pesquisa em educação, por organismos de acompanhamento das políticas públicas e pelo monitoramento da ONU sobre o cumprimento da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência;

4. Aprofundamento da implantação da atual PNEEEI por meio de apoio técnico e financeiro.
Por fim, alertamos que sua ação em sentido contrário pode ser motivo para acionar judicialmente o Ministério da Educação por violação dos direitos das pessoas com deficiência.

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Entidades interessadas em subscrever o documento envie sua manifestação para federacaodown@federacaodown.org.br até dia 15/08/2019 ou pelo whatsapp 61 99814-5621.


Assinam esse documento:

Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas
ASPAD – Associação de Pais e Amigos do Down
Associação Amor pra Down
Associação Diferenças que nos Unem
Associação Pais em Movimento
Associação Vitória Down
CEESD – Centro de Educação Especial Síndrome de Down
Centro de Convivência Movimento
Colabora Diversa
Comitê Capixaba da Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Conselho Municipal de Educação de Vitória (COMEV)
Federação Catarinense das Associações de Síndrome de Down (FECASD)
Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD)
Fórum Permanente de Educação Infantil do ES (FOPEIES)
Fórum Metropolitano de Educação Especial do ES
Fórum de Gestores da Educação Especial do ES
Fórum Estadual de Aprendizagem, Proteção ao Adolescente Trabalhador e Erradicação do Trabalho Infantil do ES
Fórum Permanente de Educação Inclusiva do Estado do Espírito Santo (FPEI-ES)
Frente Capixaba pela Escola Democrática
Frente pelas Liberdades Democráticas
Fórum de Discussão e Intervenção na Política de Atenção à Pessoa com Deficiência de Ribeirão Preto
Fundação Síndrome de Down
GAI – Grupo de Apoio a Inclusão de Novo Hamburgo
Instituto AEIOU
Instituto Modo Parités
Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade (LEPED/Unicamp)
Laboratório de Pesquisa, Extensão e Apoio Educacional em Linguagem e Educação Especial (Lalede/USP)
Laboratório de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise da Universidade de São Paulo (LATESFIP/USP)
Laboratório Didático de Educação Especial da Feusp (Ladesp)
Movimento Down
Movimento Interforuns de Educação Infantil do Brasil (MIEIB)
Movimento Paratodos
Núcleo de Acessibilidade da Ufes
Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação Especial do Centro de Educação da Universidade Federal do Espírito Santo (Neesp/CE/UFES)
Núcleo de Psicologia e Pessoas com Deficiência do Conselho Regional de Psicologia de SP
Projeto FADA de Ribeirão Preto


A Federação Down foi convidada e esteve presente no Conselho Nacional de Educação no dia 05/08 na palestra “A Inclusão Educacional: políticas, caminhos e possibilidades”, convocado pela relatora da Comissão que trata a Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial. Representaram a Federação neste dia Madalena Nobre e Vera Ione e Ana Claudia M. de Figueiredo, integrante da Rede Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência a qual a Federação integra. Preocupados com a baixa representatividade das entidades neste ato, a Federação Down forma uma corrente a favor da PNEEEPEI e reivindica a participação democrática nas discussões acerca do assunto.


quarta-feira, 7 de agosto de 2019

NOVA CONSULTA PÚBLICA PNEE PREVISTA PARA SETEMBRO 2019 no Cronograma do Plano de Trabalho do CNE



Quase um ano passado, a PNEE 2018-19 ressucita das cinzas como uma fênix! O que mais surpreende é que desde a última postagem neste BLOG nada ouvi... até recentemente. Ou seja, continuamos à margem deste processo, embora o texto do Plano de Trabalho do CNE revele um posiconamento aparentemente mais participativo. Mas, para que possamos participar, devemos ter acesso aos documentos e conhecer seus conteúdos.


Foto: Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais (CEEMG) - Plenária Aberta - 31/07/2019 - Políticas Nacional da Educação Especial - Presidência Professor Hélvio de Avelar Teixeira , Participação: Conselheira do CNE Suely Melo de Castro e Deputado Federal Eduardo Barbosa 

Torno, portanto, público o que é de direito de acesso à todos os grupos sociais que direta (famílias e pessoas com deficiência) ou indiretamente (profissionais e acadêmicos, ONGs e escolas) estão interessados na Revisão da PNEE: Versão Preliminar da Política Nacional de Educação Especial: equitativa, inclusiva e ao longo da vida e também o Plano de Trabalho da Comissão do CNE, nesta etapa responsável pelo processo de construção e aprovação da versão final do documento da PNEE e de Diretrizes da EE.

Ao final desta postagem você pode acessar o LINK do documento da Política e também do Cronograma de Trabalho.

No dia 31/07/2019 houve uma Plenária aberta para apresentação e discussão da Revisão da Política Nacional de Educação Especial realizada no Conselho Estadual de Educação em Belo Horizonte. 

O tema da Plenária foi O que você precisa saber sobre: Política Nacional de Educação Especial: equitativa, inclusiva e ao longo da vida. Diretrizes nacionais de Educação Especial. 

A Profa. Suely Melo de Castro Menezes do Conselho Nacional de Educação-CNE, e Relatora do Projeto disponibilizou na oportunidade o documento preliminar e o Plano de Trabalho da Comissão de Elaboração das Diretrizes Nacionais da Educação Especial do CNE, no qual consta um Cronograma de Atividades previstas e aprovado na Câmara de Educação Básica (04/04/2019).

OBS. O Conselho Nacional de Educação através da Comissão das Diretrizes da Educação Especial da Câmara de Educação Básica – CEB, desenvolve estudos, pesquisas e ouvidorias como subsídios para a construção de novas Diretrizes Nacionais da Educação Especial.

A referida Comissão do CNE tem previsão de atuação de 15 meses e é composta por:
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     Nilma Santos Fontanive, Presidente
Possui graduação em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1964), mestrado (1974) e doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2009). Foi professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro de 1973 a 1995. Atualmente é coordenadora do Centro de Avaliação da Fundação Cesgranrio. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: avaliação da educação básica, capacitação de professores em avaliação, SAEB / Prova Brasil e escalas de proficiências. Membro do Conselho Nacional de Educação desde o ano de 2016, sendo atualmente vice presidente da Câmara de Educação Básica . (ESCAVADOR, 4/06/2019)

·      Suely Melo de Castro Menezes, Relatoria
Formação inicial em Pedagogia - Habilitação em Administração Escolar e Orientação Educacional - pela Universidade Federal do Pará (UFPA); Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Taubaté (UNITAU-SP) e, cursando doutorado em Ciências Políticas na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, com foco principal de pesquisas na área de Estudos Indígenas, mais especificamente com os Asurini do Xingú, povo com o qual tem maior envolvimento e atividades realizadas desde 2001. Profissionalmente, atua na Direção Geral do Colégio e das Faculdades Integradas Ipiranga. Além de estar Presidente do Conselho Estadual de Educação do Pará; Presidente do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Educação - FNCE. Presidente da Fundação Ipiranga e Presidente do Sindicato de Escolas Particulares de Ensino do Pará. (ESCAVADOR, 4/06/2019)

·      Ivan Claudio Pereira Siqueira, Conselheiro
Doutor e Mestre em Letras pela FFLCH/USP. Especialista em Música e História da Arte pela Berklee College of Music - EUA. Graduado em Letras pela UNESP (Português e Inglês). Membro do Conselho Nacional de Educação (2015-2019). Vice-Presidente da Câmara de Educação Básica do CNE (2016-2018). Presidente da Câmara de Educação Básica do CNE (2018-2019). Conselheiro no Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (2019-2020). Áreas de atuação: Ciência da Informação, Digital Humanities, Educação, Cultura Afro-Brasileira & Artes (Música, Literatura, HQ), Professor na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Professor Visitante na Kyoto University of Foreign Studies (Japão), 2014-2015.

O documento Plano de Trabalho assume como objetivos: (a) analisar e discutir a Versão Preliminar da Política Nacional de Educação Especial 2018-2019, (b) disseminar conhecimentos sobre a Educação Especial aos Conselheiros da Câmara de Educação Básica por meio de encontros com especialistas nas diversas temáticas, assim como a realização de Estudos Complementares que subsidiem as Diretrizes de Educação Especial; (c) elaborar versão preliminar das Diretrizes de Educação Especial; (d) submeter o documento preliminar das Diretrizes de Educação Especial à consulta pública e audiência pública com especialistas e grupos de interesse; (e) sistematizar contribuições dos grupos focais, da consulta e da audiências públicas para finalização do documento referência das Diretrizes de Educação Especial; (f) elaborar Pareceres da Comissão de Educação Especial sobre as Diretrizes, a serem apreciadas e aprovadas pela Câmara de Educação Básica e pelo Conselho Pleno do CNE e, finalmente, (g) emitir as Resoluções das Diretrizes de Educação Especial a serem aprovados pelo Conselho Pleno do CNE e homologadas pelo Ministro da Educação.


Entre as SETE metas previstas, estava programada “Agenda de ouvidorias mensais da Câmara de Educação Básica com especialistas em temáticas sobre deficiências e superdotação, realizando três reuniões por mês, de abril até julho de 2019, envolvendo doze especialistas.” (p.03) Todavia não tenho informações sobre estes encontros.

De acordo com este documento, houve/haverá (entre 2019 e 2010) reuniões técnicas com especialistas, grupos focais, formação de cinco equipes de trabalho focal com especialistas e representantes por grupos de deficiência (Intelectual e Mental; Visual, auditiva, surdo-cegueira e multissensorial; Física e Múltipla; Comportamental, comunicacional, social e linguagens; Altas Habilidades / superdotação), consulta pública e audiência pública no CNE.

Vide a seguir o Cronograma mês a mês:

ANO 2019

·     Fevereiro: Articulações entre MEC e CNE para pactuações e elaboração do Plano de Trabalho.

·      Março: Aprovação pela Câmara de Educação Básica do Plano de Trabalho e da agenda de ouvidoria dos especialistas.

·    Abril: Organização dos grupos de trabalho e planejamento das reuniões a partir da montagem das agendas especificas e convites formulados.

·    Abril a Julho: Ouvidoria de três especialistas em cada mês, durante quatro meses e Agenda dos grupos de trabalho com reuniões presenciais bimestrais e encontros mensais via internet.

·   Agosto: Elaboração dos Documentos de referência, reunindo as contribuições dos grupos de trabalho.

·      Setembro: Consulta Pública durante 30 dias.

·      Novembro: Audiência Pública em Brasília.

·   Dezembro: Sistematização das contribuições dos grupos de trabalho, da consulta pública e de audiência pública.

ANO 2020

·      Janeiro e Fevereiro/2020: Apresentação dos pareceres à Câmara de Educação Básica.

·      Março/2020: Apresentação dos pareceres ao Conselho Pleno e posteriores encaminhamentos ao Ministério da Educação.

·      Abril e Maio/2020: Homologação e divulgação das Diretrizes Nacionais de Educação Especial.
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