O que um/a jornalista tem que ter em
mente para cobrir com qualidade a Atualização da PNEE-PEI 2008, segundo o JEDUCA!
Em busca de novidades sobre a Atualização da Política
de Educação Especial 2008, encontrei na web uma matéria de excelente qualidade jornalística,
que merece ser divulgada porque trata da produção de um jornalismo responsável
e imparcial, mas informativo.
Infelizmente, muito do que é produzido no jornalismo brasileiro é,
historicamente, tendencioso e, portanto, traz a posição política do jornalista
ao invés das múltiplas visões e concepções em torno de um tema polêmico. Fazer
uso do jornalismo ou das mídias para confundir, independentemente da
´verdade´dos fatos (que sempre podem ter múltiplas interpretações, me lembra a
razão pela qual os regimes ditatoriais (como aconteceu no Brasil) imediatamente
impedem a mídia de se expressar e tomam posse das agências de noticias porque
elas são fundamentais para formar opinião, entendimentos, concepções e
ideologias...
Por isso, a iniciativa do JEDUCA deve ser disseminada, parabenizada e
merece destaque no âmbito do debate em torno da Atualização da Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 2008.
Conheça o JEDUCA clicando AQUI.
Você pode também ler a matéria aqui no BLOG, na próxima postagem...
A seguir divulgamos as dicas para jornalistas fazerem matérias de
qualidade sobre a Atualização da PNEE-PEI 2008
O que o
jornalista precisa ter em mente nessa cobertura é procurar levantar informações
que colaborem para trazer para o debate público elementos que ajudem na
compreensão da própria política, seus efeitos e os desafios existentes. Não é
simples fazer essa cobertura porque, de um lado, ela envolve conceitos e
aspectos legais bastante específicos que precisam ser bem compreendidos.
Além
disso, existe uma carência de dados. Não se sabe, por exemplo, o tamanho do
público-alvo de educação especial no Brasil, já que inexistem dados que
dimensionem a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos globais de
desenvolvimento e superdotação/altas habilidades.
Esse fato
impõe uma série de dificuldades para a implementação de políticas e
monitoramento de metas – inclusive a Meta 4 do PNE, que prevê a universalização
do atendimento educacional especializado desse grupo preferencialmente na rede
regular de ensino até 2024. Afinal, se o tamanho da população é desconhecido,
não há como saber quantas crianças e adolescentes estão fora da escola. Os
dados disponíveis são do Censo Escolar, que permitem um retrato parcial da
realidade (como compreender características da trajetória escolar desses
estudantes, por exemplo).
Também
são escassas as informações disponíveis sobre financiamento dos programas
governamentais associados à implementação das políticas de educação
especial/inclusão, o que pode merecer um esforço de investigação dos
jornalistas.
A
formação dos professores, sobretudo a formação continuada, e demais
profissionais da escola é um fator crucial para a inclusão, constituindo outra
frente de análise para quem está na cobertura.
Não menos
importante, nessa cobertura, é ir às escolas. O jornalista precisa ouvir professores,
gestores, os próprios estudantes e suas famílias sobre a educação que recebem e
suas expectativas.
#MartaAvancini
#PNE #PNEEPEI
#PoliticaNacionaldeEducacaoEspecialnaPerspectivadaEducacaoInclusiva
#MaisDiferenças #LaillaMicas #InstitutoRodrigoMendes #Educacaoinclusiva
#educacaoespecial #CarlaMauch #DeOlhonoPNE
_____________________________
Fonte: http://jeduca.org.br/texto/revisao-da-politica-de-educacao-especial-pelo-mec-cria-polemica
Nenhum comentário:
Postar um comentário