Desenho em linha simples com quatro imagens representando pessoas separadas
usando LIBRAS e dizendo o texto: Não entendeu, aprenda LIBRAS.
[Em 2011 Inclusive - Educação e Cidadania postou em seu site a situação d@ estudante surdo no estado de Santa Catarina compartilhando a EXPERIÊNCIA DE SUCESSO na inclusão das pessoas surdas nas escolas regulares.

Segundo,
a matéria mostra o papel da Universidade para transformar a política local... A
Universidade Federal de Santa Catarina possui o Programa de
Pós-Graduação em Educação no qual a Profa. Dra. Ronice Muller de Quadros(leia um
resumo de sua formação e contribuições fundamentais na área) tem papel crucial neste processo de mudança e reconhecimento do direito d@s estudantes surd@s no estado, nas escolas, pela comunidade educacional e sociedade catarinense porque fundou o Núcleo de Aquisição de Línguas de Sinais
(NALS) e o Grupo de Pesquisa Corpus de Libras (2014-atual) que desenvolve
projetos de pesquisas envolvendo a documentação de Libras.].
Programas de inclusão nas escolas atingem 1.050 alunos surdos em Santa Catarina (9 de junho de 2011)
Escolas
públicas devem ter salas multimeios e oferecer intérprete para aprender Libras
Desde a
Constituição de 1988, o Brasil adota a política de integração em escolas
regulares. O decreto 5626, de 2005, ampliou esse direcionamento, determinando
que as instituições brasileiras responsáveis pela educação básica devem
garantir a inclusão de alunos surdos ou com alguma deficiência auditiva, que
passam dos 5,7 milhões, segundo a Federação Nacional de Educação e Integração do Surdo - FENEIS.
A professora
de educação especial Rosângela Kittel explica os impactos do decreto:
— Antes, o
trabalho era de convencimento dos pais e mesmo dos diretores, para que esses
alunos frequentassem as escolas regulares. Depois, é que a escola se tornou
integradora mesmo, investindo em um olhar diferenciado dos professores —
explica.
No Estado de
Santa Catarina, os programas de inclusão nas escolas atingem quase 1.050 alunos
surdos, de acordo com a Federação Catarinense de Educação Especial.
Na Grande
Florianópolis, 50 estão matriculados só nas escolas municipais. Para integrar
esses alunos e todos aqueles que precisam de um acompanhamento extra, por
determinação federal, as escolas públicas devem contar com salas multimeios,
espaços onde profissionais de educação especial desenvolvem trabalhos para
ampliar as condições de aprendizagem.
Além
disso, é direito que eles tenham um intérprete até o fim do Ensino Médio e um
professor bilíngue acompanhando as aulas até o 5º ano — porque as crianças
menores ainda não têm domínio da linguagem de sinais.
A Escola
Básica Intendente Aricomedes da Silva, na Cachoeira do Bom Jesus, teve que
investir, este ano, em projetos para ensinar Libras a todos os professores, aos
quatro surdos matriculados e aos demais alunos. A professora da educação
especial da sala multimeios da escola, Rosângela Kittel, conta a boa disposição
das crianças:
— Quando
aprendem alguma palavra em Libras, eles mostram uns para os outros. Dá orgulho
fazer os sinais de “Vamos brincar?”.
Ela explica
que o convívio entre as crianças em uma escola regular é importante porque
ideias abstratas, como ontem ou amanhã, são aprendidas de forma informal.
Mas
Rosângela ressalta que o ensino para os surdos ainda não tem a amplitude que
deveria. Segundo ela, faltam alguns conceitos, mesmo para os professores, e
ainda há segregação dos surdos.
Hamilta dos
Santos sabe que Luiza, de 10 anos, passa por momentos de dificuldade na escola
por não escutar e conta que a filha é mais amiga dos outros surdos.
— Mas ela
sempre ficou na mesma escola, não sei como seria de outra maneira, se ela
tivesse em uma escola só para surdos — comenta.
Para a
professora Daiele Althaus, as vantagens das escolas inclusivas serão ampliadas
quando todos os colegas e professores aprenderem a se comunicar com os surdos e
quando as crianças surdas aprenderem Libras desde cedo.
— Se for
ensinado, assim como o bebê que escuta fala “mamãe”, o surdo pode reproduzir o
sinal de “mamãe”. Só a primeira língua é diferente — explica Daiele.
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Fonte: http://www.inclusive.org.br/arquivos/19812
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